#divBusca{     background-color:#2F4F4F;     border:solid 1px;     border-radius:15px;     width:300px; } .wtrBlogDfPostOther { display: none; important! margin-top: 22px; } .wtrShtLastNewsStandard .wtrShtLastNewsStandardOther { display: none; }
20
09
2018

Suplementos alimentares: Cafeína, BCAA e L-carnitina

Cafeína

– A ação potenciadora da cafeína relaciona-se com uma menor sensação de esforço e também com a diminuição da percepção de dor, associada à contração muscular.

Como se processa?

Ingestão de cafeína conduz ➡ secreção de catecolaminas ➡ aumento da taxa de lipólise ➡ maior utilização de lipídos na obtenção de energia durante o exercício ➡ diminuição do glicogénio muscular e hepático = melhoria do rendimento físico

– A ingestão de cafeína deve ser feita uma hora antes do exercício. Em alternativa, a cafeína pode ser ingerida em quantidades menores e de forma repartida ao longo do exercício, embora um regime deste género seja viável apenas para os exercícios ou provas + prolongadas (ex: ciclismo e atletismo).

– A dose ideal de cafeína são cerca de 3 mg/kg de peso corporal.

– Podemos ingerir a cafeína através dos géis energéticos utilizados normalmente pelos ciclistas e maratonistas.

RESUMO: 

A cafeína parece ter um efeito potenciador em exercícios prolongados preservando o glicogénio muscular e utilizando a gordura como fonte de energia. Nos desportos como o ciclismo e em maratonas, a utilização dos géis com cafeína permitem uma menor sensação de fadiga muscular, aumentando o rendimento do atleta.

 

BCAA

– Leucina, isoleucina e valina (aminoácidos essenciais).

– BCAA podem diminuir o dano muscular, mas se o mesmo já for baixo/moderado.

– BCAA de forma isolada não estimulam de forma máxima a síntese proteica.

RESUMO:

Atualmente, acho que não se justifica a suplementação de BCAA de forma isolada.

 

L-carnitina 

– Tem um papel ativo na oxidação dos HC e gorduras durante o exercício. Com L-carnitina utilizamos menos glicogénio muscular e “queimamos” mais gordura, mas em exercícios com pouca intensidade.

– Pode existir uma influência positiva da carnitina na perda de peso em algumas doenças crónicas como a diabetes e a obesidade.

– No entanto, se a ingestão não for acompanhada de uma prática regular de exercício os efeitos são praticamente nulos.

RESUMO:

O seu efeito na perda de peso ainda não está devidamente sustentado.

 

Daniela Toscano,

Nutricionista

Cédula Profissional nº 3672N

nutricao2.marisol@aquafitness.pt