Sustentabilidade
Antes de refletirmos sobre o tema convém falar de alguns dos muitos e tão importantes e preocupantes factos atuais relativamente à sustentabilidade alimentar. Sabe-se que:
São utilizados na irrigação pela produção agrícola cerca de 7,4 triliões de litros de água num dia!
A nível mundial, entre 1990-2015, perderam-se 129 milhões de hectares de floresta.
O plástico é o material de embalagem mais utilizado pelos portugueses (71,2% dos materiais reportados), de seguida o vidro (9,4%).
A população mundial gasta o equivalente a 1,6 planetas. Caso continuemos a registar este ritmo de consumo, até 2030 teremos gastado o equivalente a 2 planetas Terra.
O desperdício é assustador pois cerca de 1/3 dos alimentos produzidos não é consumido, o que corresponde a 1,3 biliões de toneladas por ano.
São produzidos 263 milhões de toneladas de carne por ano no mundo, sendo 20% desta quantidade perdida ou desperdiçada e a sua produção contribui grandemente para a diminuição da camada de ozono devido à emissão de gases metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e também se traduz num enorme gasto de recursos utilizados principalmente a água.
As perdas alimentares e o desperdício alimentar são responsáveis pela emissão de 8% dos gases de efeito de estufa, que correspondem a um gasto de recursos utilizados (por ex: água, energia).
A espessura do Ártico diminuiu, aproximadamente, 40% nos últimos 30 anos.
Desde 2006, a China é o país com maior número de emissões de CO2, ultrapassando os Estados Unidos da América.
Em 2017, verificou-se o dia (2 de agosto) em que mais cedo se atingiu o “Dia da Sobrecarga da Terra”, no qual se estima que a procura de recursos já tenha excedido a capacidade que o planeta tem para regenerar este ano.
As reservas de água doce são um recurso esgotável!
E poderíamos continuar pois a lista é vasta…
Desta forma torna-se urgente a atuação global no sentido de travar esta destruição galopante do nosso planeta e seus recursos.
A sustentabilidade consiste em práticas que permitem garantir os direitos do homem, satisfazendo as necessidades presentes e futuras, sem causar danos irreversíveis no ecossistema e sem comprometer o futuro das gerações vindouras. Este conceito deve englobar a integridade ambiental, o bem-estar social, a resiliência económica e a boa governação.
Desta forma devemos optar por alimentos sustentáveis, produzidos com recurso a métodos de produção que respeitam o ambiente e os animais, deve ser local e sazonal adquirido diretamente aos produtores, não processado, de modo a minimizar a quantidade de recursos utilizados (por ex: a água e combustível) e que respeita o bem-estar do ambiente, dos animais, dos produtores e dos consumidores.
(Adaptado de APN)
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