Nutrição e doença de alzheimer
A doença de Alzheimer (DA) é uma doença que ocorre quando as células nervosas do cérebro sofrem uma redução de tamanho e em número. Estas células têm funções específicas, actuando em conjunto para que o cérebro funcione correctamente. Ao deixarem de existir, há partes do cérebro que ficam “comprometidas”.
Este tipo de demência é caracterizado por um declínio progressivo das funções cognitivas, como a memória, o pensamento, a compreensão, o cálculo, a linguagem, a capacidade de aprendizagem, entre outras.
As pessoas com DA têm um maior risco de desnutrição e os seus níveis e aporte de micronutrientes e ácidos gordos essenciais poderão estar comprometidos ao longo da progressão desta doença. Normalmente existem deficiências em:
– Selénio
– Fibra
– Ferro
– Ácidos Gordos Ómega 3
– Vitaminas do complexo B, C, A, E e K
Assim sendo é muito importante atingir as doses diárias recomendadas destes nutrientes para prevenir o aparecimento da doença.
Contudo, também existe uma estreita associação entre o excesso de peso ou obesidade na vida adulta (45-55 anos) e o aumento do risco de aparecimento de demência e de DA. Segundo alguns estudos, uma alimentação com quantidades elevadas de gordura saturada parece aumentar o risco de DA, devendo-se reduzir a sua ingestão como medida de prevenção desta doença.
Fonte: Manual “Nutrição e Doença de Alzheimer” da DGS de Setembro de 2015.
Helena Mendes da Maia
Nutricionista e Mestre em Doenças Metabólicas e Comportamento Alimentar
Autora do livro “Longevidade à La Carte”
Cédula Profissional nº 0084N