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19
05
2023

Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal

Dados de 2022 revelam que a Doença Inflamatória Intestinal (DII) afeta 10 milhões de pessoas em todo o mundo. Já em Portugal, a prevalência da doença é de 146 em cada 100 mil habitantes. 

Esta é uma doença crónica e afeta o funcionamento do tubo digestivo, sendo a Doença de Crohn ou a colite ulcerosa as patologias mais conhecidas.

A causa da doença inflamatória intestinal não é conhecida, mas existem evidências sugerindo que bactérias normais do intestino desencadeiam uma reação imunológica inadequada em pessoas com pré-disposição genética. (1) 

Os sinais de alerta mais frequentes são:

  • Dor abdominal, 
  • Distensão abdominal e flatulência,
  • Diarreia persistente (por vezes mais de um mês), 
  • Cansaço e fadiga extrema,
  • Emagrecimento,
  • Sangue oculto nas fezes.

NOTA: A semelhança destes sintomas com os de muitas outras patologias faz com que o diagnóstico de DII, por vezes, se arraste ao longo de vários anos (2).

A DII não tem cura e o seu tratamento procura melhorar os sintomas anteriormente referidos. A mudança da alimentação (dieta equilibrada) e do estilo de vida (prática de exercício físico, redução de níveis de stress, equilíbrio emocional, boa qualidade de sono e abstinência de hábitos tabágicos e de álcool), além da medicação em fases mais agudas, vai melhorar a qualidade de vida destes pacientes (3).

Alguns estudos apontam ainda para uma boa correlação entre a dieta Low FODMAPs e o controlo da DII. 

Apesar de ser muito individual e ajustado á tolerância de cada um, o consumo de alguns alimentos deve ser reduzido ou mesmo evitado. São eles:

  • Alimentos com maior teor de gordura, principalmente gordura saturada (salgados, charcutaria, batatas fritas de pacote, carnes vermelhas, …)
  • Açúcar e alimentos açucarados
  • Vegetais que aumentam a produção de gases – flatulência – (couve flor, brócolos, repolho, cebola …)
  • Leguminosas (feijão, grão, lentilhas…)
  • Leite de derivados lácteos
  • Produtos processados com adoçantes como o sorbitol (pastilhas elásticas, rebuçados…)
  • Alimentos picantes
  • Café (3)

Caso suspeite de alguma perturbação do foro gastrointestinal procure o acompanhamento de um profissional de saúde.

Não se automedique ou autodiagnostique! 

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Referências Bibliográficas:

  1. https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/doen%C3%A7as-intestinais-inflamat%C3%B3rias-dii/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-doen%C3%A7as-intestinais-inflamat%C3%B3rias-dii
  2. https://bvsms.saude.gov.br/19-5-dia-mundial-da-doenca-inflamatoria-intestinal-dii-nao-tem-idade/ 
  3. https://bvsms.saude.gov.br/19-5-dia-mundial-da-doenca-inflamatoria-intestinal-dii-nao-tem-idade/ 

Lucília Duarte 

Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica C.P. 2068N

nutricao.texugo@aquafitness.pt